segunda-feira, 23 de abril de 2012

TEATRO, LITERATURA e MÚSICA NA ESCOLA ANANETE

Nos dias 17 e 18 de abril a Escola Ananete apresentou a IV MOSTRA LITERÁRIA, os participantes foram alunos do Pré-escola ao 9º ano e os alunos do ensino médio extensão Escola Luiz Bastos que funciona na Ananete, as produções foram direcionadas pelos professores, teve peça teatral, paródias, samba de roda, teatro de fantoches, homenagem a Chico Anisio(escolinha do Prof. Raimundo) participação dos pais " Lenildo(sanfona), Valdenir(zabumbo), João (triângulo) e Afonso (voz) fizeram um show de forró pé de serra, os alunos Timótio (voz) e Joclébson (teclado) se apresentaram durante os (2) dois com músicas da atualidade. Todo evento foi organizado pelos professores, coordenação e direção.
Anexos do evento:



























sábado, 14 de abril de 2012

IV MOSTRA LÍTERO-TEATRAL

A Mostra Lítero-Teatral da Ananete vem com sua quarta edição, este ano a escola traz atrações diferenciadas, durante os dois dias, pais de alunos que tem habilidade com algum tipo de instrumento musical irão se apresentar, isso faz com que a escola se aproxime a cada dia da comunidade escolar. Sinta-se convidado.
veja o cronograma:






terça-feira, 10 de abril de 2012

AVALIAÇÃO: O CÂNCER DAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES.

(Luiz Vieira)

Hoje, um dos maiores problemas no ensino aprendizagem é a forma de como o educando está sendo avaliado, a causa efeito, é o número de alunos que são reprovados no final de cada ano, com isso, é perceptivo os conflitos em sala de aula entre educandos e educadores.
As escolas muitas vezes não conseguem organizar-se no ato da matrícula, quanto as turmas em idade e distorção por série, a partir daí, surgem problemas devido aos altos índices de reprovações, é lamentável ver alunos de vinte, trinta anos ou mais, estudando com outros de dez, onze e doze anos juntos na mesma sala, e o pior é que, a cada ano este número aumenta e as salas de aulas se tornam um palco de disputas entre estes níveis de alunos.
Vejo, que a educação pública precisa de uma ação imediata, o poder público fecha os olhos e encara como se nada estivesse acontecendo, o reflexo disto, é salas com trinta, quarenta e até cinquenta alunos, professores tendo que trabalhar em duas ou mais escolas para ter um padrão de vida instável na sociedade, então, como este profissional irá avaliar diversos alunos, se muitas vezes não o conhece em sala, e muitas vezes o educador despreparado por não ter tempo de buscar outros meios, por não ter interesse, mutila e leva o aluno a guilhotina e o resultado é a cada ano o índice de reprovação crescendo e o nível de aprendizagem destes educandos praticamente não existe.
Os grandes estudiosos defendem uma avaliação inclusiva, contínua que traga para o aluno a certeza que está sendo avaliado de maneira correta, mas, muitas vezes a falta de flexibilidade de alguns educadores que tem a avaliação como uma ferramenta principal para punir o aluno, ainda para estes a felicidade é quando cometem estes absurdos, será que estes não percebem que o que está sendo também reprovado é o seu trabalho? Portanto, nestes casos existe a necessidade de intervenção por parte da escola, no intuito, de fazer com que estes educadores reflitam em sua prática, os educandos não tem culpa da falta de investimento do poder público e muito menos da falta de preparo deste educadores, para mim, estes "educadores" são verdadeiros bloqueadores de conhecimentos.
Para Cipriano Luckesi, a função da avaliação é garantir o sucesso em qualquer lugar, na empresa, na experiência religiosa, na política, na escola, no nosso cotidiano e na família, a avaliação é a parceira de quem produz algum resultado, para ele, ela produz um indicativo e a solução decorre da gestão, do investimento que é proposto para alcançar a produção desejada. Ou seja, a avaliação não pode ser só da aprendizagem do aluno, mas também do sistema e neste sistema está a sala de aula de tal maneira que possamos olhar e perguntar quem fracassa?
Quem sabe um dia, teremos salas de vinte alunos, professores bem remunerados trabalhando em uma só instituição, mas, até lá, vamos ver muitos alunos reprovados, desestimulados, com seus pensamentos mutilados, causando conflitos e as escolas tendo que excluir os mesmos mandando-os para fora, e esses "alunos" estarão esperando o próprio educador para acerto de contas, que sociedade as escolas estão formando? No entanto, é preciso que o profissional desta área reflita sobre sua prática e ao mesmo tempo torça para que o poder público veja a educação como prioridade para o desenvolvimento de um país.
(Luiz Vieira)